Autor: Ed Greenwood
Ano de publicação: 1987 (edição original) / 1988 (edição que li)
Editora: TSR

Capa da edição de 1988
O livro conta a história de Shandril, ladra iniciante, e Narm, aprendiz de mago, dois jovens que se conhecem na estalagem The Rising Moon, em Deepingdale, e suas agruras ao tentarem se tornar, cada um a seu modo, aventureiros. A história de ambos rapidamente se torna uma (o que fica óbvio logo nas primeiras páginas do livro) e eles acabam por enfrentar (ou melhor, fugir de) perigos como o Culto do Dragão, os demônios das ruínas de Myth Drannor e até mesmo os Zhentarim. Seus caminhos acabam se cruzando com os Cavaleiros de Myth Drannor e o próprio Elminster de Shadowdale.
Se você gosta de alta fantasia razoável, mas sem mais nem menos, com participações grandes de alguns dos personagens mais icônicos de Forgotten Realms, «Spellfire» é para você. Não espere uma obra-prima — este livro é uma pálida sombra de outros livros do Greenwood, como «Elminster: The Making of a Mage», algo que acho aceitável, haja vista «Spellfire» ser um dos primeiríssimos romances lançados pela TSR no cenário de Forgotten Realms.
Este livro contém um monte de magia sendo disparada para lá e para cá, algo que gosto muito, e todos os personagens são exagerados em sua grandeza (me diverti, em particular, com o ladrão Torm e o clérigo de timora Rathan e suas habilidades sobre-humanas, quase super-heróicas, especialmente se comparados com os assombrosos poderes mágicos demonstrados por seus amigos). Eu acho que este é um daqueles raros livros que trazem uma história de aventura que verdadeiramente se parecem com o que você tem em uma mesa de jogo, com um bando de aventureiros que atravessa reinos inteiros, vilões aleatórios e combate depois de combate — e algumas participações especiais de NPCs icônicos.

Capa da edição expandida de 2005
De modo regal, recomendo não deixar de ler este livro se você for um fã hardcore de Forgotten Realms. Caso contrário, procure por outras obras do Greenwood
Qualificação: ★★☆☆☆ (2 estrelas: fraco)
Meu sistema de qualificação: 1 estrela: não gostei, 2 estrelas: livro meia-boca, 3 estrelas: gostei, 4 estrelas: gostei muito, 5 estrelas: estupendo. A quantidade de estrelas reflete o quanto gostei da leitura, não a qualidade da escrita. Um livro pode ser maravilhosamente bem escrito e eu não gostar; outro pode ser meio amador mas eu adorar de paixão.
Esta crítica foi originalmente publicada no GoodReads.com. Clique aqui para ler o original em inglês.
Talvez a adição de 30 páginas seja um exemplo raro de quando mais é mais 🙂